A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, neste domingo (25), que o ato pró-Bolsonaro reuniu aproximadamente 600 mil pessoas na avenida Paulista, local da manifestação. Segundo a nota da secretaria divulgada no início da noite, foram 750 mil pessoas no total, quando levado em conta o público presente nas ruas adjacentes.
A ocupação principal de apoiadores se concentrou no Masp, mas se estendeu pela região. Alguns aliados do ex-presidente chegaram a dizer que o evento havia reunido mais de um milhão de pessoas.
Segurança reforçada
Cerca de 2.000 policiais acompanharam o ato na Paulista. Segundo a SSP-SP, Força Tática, Batalhão de Choque e Cavalaria são algumas das unidades da PM envolvidas. Drones e câmeras também foram usados.
A Polícia Civil também atuou com equipes do GER (Grupo Especial de Reação) do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos). A operação contou ainda com o helicóptero Pelicano e com policiais do CERCO (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) em campo para monitoramento. Uma unidade móvel da Delegacia de Atendimento ao Turista também esteve nas proximidades da Consolação.
Não houve registro de incidentes graves, segundo a SSP. Entretanto, mais cedo, o 3º Batalhão de Polícia de Choque Humaitá divulgou imagens de uma mulher que caiu de uma árvore e teve o pulmão perfurado. Houve outros registros de pessoas que passaram mal por causa do calor.
Pedido por anistia no caso do 8/1
Durante seu discurso na Paulista o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para deputados e senadores, neste domingo (25), apoio a um projeto de anistia para os presos pelos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes.
"É por parte do Parlamento brasileiro, é uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação, nós já anistiados no passado, quem fez barbaridade no Brasil”, disse Bolsonaro.
“Agora, nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia, para que seja feita justiça no nosso Brasil”, prosseguiu. Bolsonaro ainda afirmou que não concorda com quem depredou o patrimônio público e que quem o fez, deve pagar.
As penas, de acordo com o ex-presidente, “fogem ao mínimo da razoabilidade”.
Fonte/Créditos: Uol/CNN Brasil
Créditos (Imagem de capa): Reprodução
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